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SANKALPA

Sankalpa é um termo em sânscrito que significa resolução, intenção ou propósito.
Com a chegada de 2022 é comum definirmos objetivos que pretendemos alcançar neste novo ano, no entanto,  a superação dessas intenções poderão implicar mudanças de hábitos,  padrões comportamentais e até formas de pensamento.
Para além de acreditarmos que estes objectivos são alcançáveis poderemos potenciar os mesmos utilizando uma técnica do Yoga designada SANKALPA.
A técnica consiste em afirmar  a sua intenção de forma simples, no momento presente, no Aqui e Agora.
Basicamente torna-se uma espécie de mantra que poderá ser aplicado em momentos de descontração, meditação ou reflexão.
A afirmação contida no Sankalpa deverá estar aliada ao desejo profundo de transformação,  a uma vontade genuina formulada pelo seu coração.

"SOMOS ABUNDÂNCIA,  LUZ E AMOR"

SANKALPA

ANICCA

Impermanência dos fenómenos


A Impermanencia dos Fenómenos remete para a constante mutabilidade de tudo o que compõe o Universo.
A Impermanência "opera" em todas as áreas da nossa vida a todo o instante,  daí a importância de desapegar e Comtemplar o Aqui e o Agora.
Evite projeções futuras e viva cada momento como se este fosse o último.
Segundo a análise budista, um dos aspectos mais profundos da Impermanência é:
"A causa do fim das coisas é o seu começo "
Crescemos juntos e mesmo que algo acabe na nossa experiência humana , este continuará em vidas futuras, embora as causas e circunstâncias modificam.

"A NATUREZA DO BRILHO NUNCA CESSA"
Lama Padma Samten

ANICCA
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SHIVA MUDRÁ

Mudrás- Gestos reflexológicos, magnéticos e simbólicos realizados com as mãos

SHIVA MUDRÁ- Dorso da mão dta sobre a palma da mão esq em forma de concha.
Gesto que remete para o Criador mitológico do Yoga - SHIVA.
Mudrá que induz a introspecção, recetividade, à capacidade de transcender todo o potencial dentro de Si.

Diante dos seus olhos

E Osho diz: O caminho está bem diante dos seus olhos...

O problema é que os seus olhos não estão diante do caminho – os seus olhos estão fechados, fechados de modo muito subtil. Milhões de pensamentos os estão a fechar, milhões de sonhos estão pairando sobre eles; tudo o que você vê está ali, tudo o que você pensou está ali. E você já viveu muito – muitas vidas, e você já pensou muito, e tudo está acumulado em seus olhos. Mas, como não se pode ver pensamentos, você acha que seus olhos estão cristalinos. Mas a clareza não está lá. Milhões de camadas de pensamentos e de sonhos estão nos seus olhos. O caminho está bem diante de si. Tudo o que existe está bem diante de si. O problema é que você não está aqui. Você não está naquele momento de quietude em que os olhos estão totalmente vazios, sem nuvens, e você vê, e você vê aquilo que existe.

Então, a primeira coisa a ser entendida é: como conseguir essa clareza no olhar? Como tornar os olhos vazios, de modo que eles possam refletir a verdade? Como não viver continuamente numa corrida louca interiormente, como não viver continuamente pensando e pensando e pensando, como relaxar o pensamento? Tente entender... Quando o pensamento não existe, a visão acontece; quando o pensamento existe, você vive interpretando e se equivocando.

Então, não seja um intérprete da realidade, seja um visionário. Não pense, veja!

O que fazer? Sempre que você olhar, seja simplesmente o olhar. Experimente. Vai ser difícil, difícil só porque é um velho hábito. Mas tente. Acontece. Aconteceu com muitos, por que não com consigo? Você não é exceção. A lei universal está tão disponível para si como para um buda ou a qualquer um. Basta fazer um leve esforço.

Você vê uma flor, por exemplo: então simplesmente a veja, não diga nada. O rio está fluindo: sente-se na margem e veja o rio, mas não diga nada. As nuvens estão se movendo no céu: deite-se no chão e veja, e não diga nada. Só não verbalize!

Esse é o hábito mais profundo que temos, o de verbalizar; e esse é todo o seu treino – saltar imediatamente da realidade para as palavras, começar imediatamente a traduzir em palavras: ‘Que bela flor”! “Que belo pôr do sol”! Se é bonito, deixe que seja bonito! Por que mencionar essa palavra? Se algo é bonito, você acha que a sua palavra “belo” irá torna-lo mais bonito? Pelo contrário, você perdeu um momento de êxtase. A verbalização interferiu. Antes que você pudesse ter visto, você moveu-se, passou a devanear interiormente. E se você for muito longe nessa divagação, você fica louco.

Vamos entender... O que é um louco? É aquele que nunca vem para a realidade, que sempre divaga em seu próprio mundo de palavras – e ele foi tão longe em na sua divagação que você não pode trazê-lo de volta. Ele não está com a realidade, mas você está com a realidade? Você também não está – você vive sonhando, desejando, vive se distraindo com seus pensamentos... Você nunca está habitando o momento presente. Estou errado? Então podemos dizer que a diferença é apenas de grau. Um louco divagou para muito longe, você nunca divagou para tão longe – apenas na vizinhança – e você sempre volta e novamente toca a realidade e vai novamente.

Você apenas toca a realidade, mas essa raiz é muito frágil e a qualquer momento ela pode ser quebrada – a mulher morre, o marido a abandona, você vai a falência – e aquela raiz frágil se quebra. Então você passa a divagar e divagar; então não há volta, então você nunca toca a realidade realmente. Esse é o estado do louco, e o homem normal é diferente apenas em grau.

E qual é o estado de um buda, de um iluminado, de um homem desperto, de entendimento, de consciência? Ele está profundamente enraizado na realidade, ele nunca se afasta dela ao divagar – exatamente o oposto de um louco.

Então perceba... Você está no meio. A partir desse meio, ou você pode mover-se na direção de ser um louco – movendo-se continuamente para o passado ou futuro -, ou você pode mover-se na direção de ser um buda – permanecendo presente, no momento presente. Depende de você. Não dê muita energia aos pensamentos, isso é suicida; você está envenenando a si mesmo. Sempre que os pensamentos começam, se forem desnecessários – e noventa e nove por cento deles são desnecessários – imediatamente volte a realidade. E qualquer coisa vai ajudar: até mesmo o toque na cadeira onde você está sentado, ou o toque na cama onde você está deitado. Sinta o toque – porque é mais real do que os seus pensamentos a respeito de Deus, porque o toque é uma coisa real.

Toque aquilo, sinta o toque, seja o toque, fique no aqui e agora. Você está comendo? Saboreie bem a comida, o sabor. Cheire-a bem, mastigue-a bem – você está mastigando a realidade! Não fique perdido em pensamentos. Você está tomando banho? Divirta-se! A água está caindo em você? Sinta-a! Torne-se mais e mais um centro de sentimentos em vez de um centro de pensamentos.

E sim, o caminho está bem diante dos seus olhos. Mas o sentimento não é muito permitido. A sociedade vê você como um ser que pensa e não como um ser que sente, porque o sentimento é imprevisível, ninguém sabe aonde ele vai levar, e a sociedade não pode deixar você por conta própria. Ela lhe dá todos os pensamentos: todas as escolas, colégios e universidades existem como centros para treiná-lo para o pensamento, a verbalizar mais. E quanto mais palavras você tem, mais talentoso você é considerado; quanto mais articulado você é com as palavras, mais educado você é considerado. E não vou lhe enganar... Será difícil, porque trinta, quarenta, cinquenta, sessenta anos de treino... Mas quanto mais cedo você iniciar, melhor.


Então... Volte para a realidade.

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